Métodos Contracetivos

Atualizado em 18/11/2013

Fique a conhecer os principais métodos contracetivos seguros, ou seja, artificiais.

Contracetivos Artificiais

Preservativo

Trata-se de um contracetivo de uso masculino, representando uma barreira à passagem do esperma para o útero, durante a relação sexual. Se usado corretamente, o preservativo é eficaz na prevenção da gravidez, além de diminuir o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Ainda que não apresente efeitos secundários ou contraindicações, o uso do preservativo poderá provocar reações alérgicas, em casos de intolerância ao latex.

Pílula

Atuando a nível hormonal, a pilula é um contracetivo que inibe a ovulação, sendo o método que apresenta o maior grau de eficácia na prevenção de gravidezes. Regulação dos ciclos menstruais e o alívio das dores menstruais são algumas das outras vantagens da toma deste comprimido diário. Entre as principais desvantagens da pílula encontram-se os efeitos secundários, que podem passar pelo aumento de peso, náuseas, alteração do fluxo menstrual e aumento da sensibilidade mamária.

DIU

DIU, dispositivo intra-uterino, trata-se de um método contracetivo de longa duração, podendo chegar até aos 5 anos. Este é um dispositivo de plástico, revestido com fio de cobre, que é inserido no útero, alterando as condições uterinas e impedindo, também, a passagem dos espermatozóides. No caso de conter hormonas, denomina-se SIU. Além de ser um método altamente eficaz, o DIU é reversível e pode durar vários anos. A sua aplicação só pode ser feita por um profissional especializado.

Implante

O implante hormonal apresenta um elevado grau de eficácia, sendo também um método de longa duração, que pode ir dos 3 aos 5 anos. Este contracetivo encontra-se livre de estrogénios, contendo apenas progestagénio, o que é especialmente indicado em casos de intolerância. Além de ser um método bastante cómodo e prático, pode ser utilizado durante a amamentação, não interferindo na quantidade ou qualidade do leite materno. Ao libertar progestagénio, o implante impede a ovulação, prevenindo, assim, a gravidez, de forma bastante segura. Apesar das vantagens, este é um método relativamente dispendioso.

Adesivo

De utilização semanal, o adesivo é um contracetivo que se aplica diretamente sobre a pele limpa e seca, libertando um fluxo contínuo de hormonas semelhantes às da pílula, que combinam estrogénio e progestagénio. Além de impedir a ovulação, o adesivo provoca alterações no muco do colo do útero, dificultando a entrada de espermatozoides. Apesar das semelhanças com a pílula, este método apresenta uma menor probabilidade de esquecimento, além de não necessitar de absorção por parte do sistema digestivo, o que o deixa imune a vómitos e diarreias.

Anel Vaginal

O anel vaginal trata-se de um anel de plástico flexível, suave e transparente, com 5 cm de diâmetro. Este dispositivo é colocado, pela própria mulher, na vagina, sendo um contracetivo hormonal de utilização mensal. À semelhança da pílula, através da libertação de estrogénio e progestagénio, as hormonas entram na corrente sanguínea, inibindo a ovulação. Quando usado corretamente, o anel oferece um elevado grau de eficácia. Outras das vantagens deste método passam pela regularização dos períodos menstruais e pela possibilidade de retornar rapidamente aos níveis de fertilidade anteriores à sua utilização.

Espermicida

O espermicida é um contracetivo composto por substâncias químicas, que eliminam a mobilidade dos espermatozoides. Ao ser aplicado na vagina, sob a forma de creme, gel, espuma ou compridos vaginais, este método irá reduzir consideravelmente a capacidade de fecundação dos espermatozoides. A eficácia deste método irá depender da correta utilização do mesmo, sendo que o espermicida deverá ser aplicado com uma antecedência variável. É aconselhado que o uso de espermicidas seja combinado com o de outro método contracetivo.

Contraceção de Emergência

A contraceção de emergência tem como objetivo prevenir a gravidez, após uma relação sexual desprotegida, ou em caso de falha do método contracetivo utilizado. Este é um método que deve ser usado apenas em casos de emergência, não sendo um método capaz de interromper uma gravidez em curso. A eficácia deste método irá depender da rapidez com que é administrado, após a relação sexual desprotegida. A contraceção de emergência pode ser hormonal, no caso da “pílula do dia seguinte”, tomada até 120 horas após a relação, ou em forma de DIU, que deverá ser colocado por um profissional de saúde, até 5 dias após a relação desprotegida. Náuseas, vómitos, hemorragias irregulares e dores de cabeça são alguns dos efeitos secundários.